festival do rio i

acordo. terceiro dia de festival do rio começa com o meu estômago ardendo e a minha alergia gritando. a abertura foi com a aberração entitulada "174 - última parada", de bruno barreto, seguida da festa do festival, na boate the week. para surpresa geral, a festa estava ótima. sexta, dia da exibição do meu filme, "dreznica", e o meu estômago dói até hoje, dois dias depois. úlcera nervosa e coma nervoso somados à pizza do "verdinho" e que insisto de teimosa em comer. não sei contar o que aconteceu das 5.30h do dia 26 até a manhã do dia 27, quando acordei de uma noite mal dormida e com algo ardendo dentro de mim e a memória apagada. é sempre assim: eu sofro, mesmo, de amnésia alcoólica e de amnésia nervosa. como não bebi, era amnésia nervosa, mesmo. mas valeu a pena ter guardado o filme pro festival do rio: o saldo foi pra lá de positivo, as críticas foram ótimas. eu, apaguei tudo! não sei quem esteve, quem não esteve na sessão. mas, voilá, vai ser a vida toda assim: subir no palco do odeon e aqueles olofotes me cegando, apagando minha memória: blindness.
ontem, reapresentei o filme na sessão das 13h, foi tudo tão mais tranquilo...em seguida, peguei a minha credencial e descubro que o meu passaporte para os filmes da premiere brasil fora surrupiado...onde estará? diz o festival que foi entregue na hy brazil. lá, parece que não está...é, alguém vai ver muitos filmes brasileiros em meu lugar. a minha vingança é que a chance de ele ver muita coisa ruím é grande!
`a noite, vi apenas o "palavra encantada". um bom doc de luxo para tv. cinema, pra mim, é outra viagem...uma viagem pelo ato de criar um discurso visual. quando é a palavra que conta, não sei, não...não seria melhor ligar um rádio? pelo menos eu poderia ter a chance de exercitar a minha imaginação. neste sentido, eu mesma tenho ainda muito dever de casa pra fazer...mas o filme é correto, bem produzido, com ritmo, boa fotografia...falta criação autoral - um detalhe, né?
acabei a noite, pra variar, fechando o "verdinho" às 3 da manhã. pelas notícias que chegavam do odeon, ao lado, a mesa do verdinho, com todos os que passaram por ela, durante a noite, estava muito mais cinematográfica que o que estava em tela, lá dentro.
ainda não entrei na maratona dos filmes. hoje vou pegar meus ingressos. é tanto filme que é até difícil começar. ah, tinha um cara do sundance lá pelas bandas da cinelândia a procura de filmes brasileiros pro festival do redford. eu não tinha nem um dvdzinho comigo...mengão ganhou ontem.
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