sexta-feira, 30 de maio de 2008

segunda-feira, 19 de maio de 2008

de uma sábia mãe

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"sem crise, cresce mesmo,é uma fase curta da vida dele. não curto estas coisas de choraminguisse dos tais efeitos do tratamento. eu
sempre falo para ele que é o remédio que está fazendo ele vencer a doença, e mesmo com medo da injeção ele sabe a verdade. noutro dia fiz a pior das coisas que poderia ter feito para a minha cabeça, entrei no site da abrale a procura de depoimentos para me apoiar e só encontrei tragédia pela frente,
então desliguei e no dia seguinte falei para a médica dele que não queria viver a história dos outros, só queria saber da história nossa e do joão, e a calvície é parte da nossa história, e se ele não quiser passar a máquina zero ou 1 eu vou respeitar, mesmo que caia fio por fio na minha mão quando eu faço carinho. mas sem drama, pois ainda é capaz do cabelo dele nascer mais bonito ainda! ficar forte ao lado dele, e logo logo isso tudo passa, e tenho certeza disso. beijos, sua irmã."
{a mãe, desenhada por clara, 5, e por joão, 9}
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quinta-feira, 15 de maio de 2008

meninos i


fotos: {anna a.} local: {são cristóvão, sergipe} quando: {maio 07}

meninos ii




fotos: {anna a.} local: {são cristóvão, sergipe} quando: {maio, 07}

uma "m" !!!

arbeit ist scheisse : trabajo es una mierda foto: { anna a.} onde: { berlim } quando: {maio, 07}

bonsai urbano

foto: {anna. a} onde: {atibaia, sp} quando: {jan, 07}

c'est la vie!

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foto: {anna a.} onde: {toronto university} quando: {abril,08}
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terça-feira, 13 de maio de 2008

política ambiental

marina silva pediu exoneração do cargo de ministra do meio ambiente. e o fez antes que acabasse caindo em descrédito, pois o atual governo, em metéria de meio ambiente, é um fiasco! volta ao senado, onde ela faz falta! como senadora marina vai ter muito mais liberdade para trabalhar pelo meio ambiente, acredito. o governo lula é do tipo que cede fácil diante de gritos (lembram da ancinav?). então no senado mariana silva é capaz de conseguir, no plenário, o que nunca conseguiu com a caneta (sem tinta) que tinha nas mãos.
mexer com meio ambiente, no brasil, sobretudo na amazônia, é lidar diretamente com bandidos e daqueles que têm mais certeza da impunidade que qualquer outro bandido neste país (não é, pimenta neves?). é lidar com bandidos em terra de ninguém.
é preciso muita vontade política...e parece que o atual governo não tá muito a fim, não...

domingo, 11 de maio de 2008

jornalismo ladeira abaixo

" a volta do medo das madrastas"
acreditem se quiser: esta foi a manchete principal, alto de página, do jornal diário de pernambuco do dia 4 de maio, pretensamente repercutindo o caso do assassinato da menina isabela nardoni.
como se costuma dizer em pernambuco:
{ o jornalismo está mais perdido do que cachorro quando cai do caminhão de mudança.}

sinestesias

quinta-feira, dia 8, fui conversar com alunos da escola alemã corcovado sobre cinema, apresentei meus quatro filmes curtos e ainda o trailer do histórias da geral. foi bem legal! três horas que voaram...assim como os demais colégios considerados de boa qualidade ao longo da rua são clemente, a escola corcovado tem como vizinha de fundos a favela santa marta. acontece o mesmo com a escola americana e a escola parque, estas vizinhas da favela da rocinha. o que aconteceria se as crianças destas favelas pudessem ter acesso a um ensino público de excelência, como o oferecido por estas vizinhas? esta, sim, seria a grande revolução brasileira: educação pública de qualidade espalhada pelo país!

decifrando "dreznica"

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durante a cobertura do festival de recife (cine-pe), o jornal do commércio (jc) publicou que os filmes exibidos no dia 1º de maio eram "herméticos, alguns até demais, do tipo decifra-me ou devoro-te". uma referência ao meu filme, dreznica, ao filme ocidente, de léo sette, e ao vídeo ismar, de gustavo beck.
**pois bem**: das 3 mil pessoas presentes ao cine-pe, naquele dia do trabalho, parece que só o jornalista do jc não entendeu o jogo de percepções pretendido por dreznica.
dreznica saiu de recife com o mais delicioso dos prêmios deste festival:
melhor filme 35mm, pelo júri popular.
o jornalista bem que poderia ter sentado numa mesinha de bar e batido um papo com alguém do público, talvez uma das crianças de 5 anos que estava ali com os pais, tipo vendo um filminho sem compromisso, antes de classificar dreznica de hermético.
dreznica também ganhou o prêmio da associação brasileira de documentaristas (abd-pe) como melhor filme 35mm.
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sexta-feira, 9 de maio de 2008

a primavera brota no hemisfério norte, deixando o inverno pra trás

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richard leacock, aos 88 anos


o festival hotdocs homenageou richard leacock com uma "retrospective honouring". leacock, robert flaherty, robert drew e d.a pennebaker revevolucionaram a forma de se fazer cinema documental, abolindo narradores em off, entrevistas e baseando suas obras na observação; fixar os sentidos nos detalhes aparentemente sem importância, nos silêncios... os rapazes convenceram o grupo "time" a financiar pesquisas de desenvolvimento de sistema de som sincronizado com a imagem. em 1960, drew abre a "drew associates" e produz *primary*, assinado por leacock, o primeiro filme realizado com a nova tecnologia conjugada de som+imagem. e outro grande nome do cinema documental, albert maysles, se junta a turma, nesta ocasião. o documentário nunca mais seria o mesmo - ainda bem!

toronto - hotdocs



estive em toronto, cidade que o povo cisma em chamar de nova iorque do canadá. que nada! fui apresentar o meu filme, "dreznica", no 15º. canadian international documentary festival - hotdocs. era o único filme brasileiro na edição deste ano. lá, ele foi apresentado como filme de arte e a sessão teve a co-apresentação da toronto free gallery. ou seja: agora faço videoarte, só me faltava essa! o povo de lá gostou. e eu, também: o festival é ótimo e eficiente. no hotdocs tive o prazer de conhecer richard leacock, um dos pais do documentário moderno, diretor de clássicos como "primary", filme que inspirou joão moreira salles a filmar "entre atos", sobre a campanha do presidente lula. tá velhinho, sir leacock... o forte do festival é o mercado, um verdadeiro saara de venda de filmes e contatos de co-produção. entre um bando de gente legal, lá também encontrei duas cineastas brasileiras, a liliane sulzbach, diretora de "o cárcere e a rua", que estava no hotdocs para ver filmes e apresentar projetos, e a cléo colomino, matogrossensse que vive em munique, onde é produtora. a cléo foi protagonista do grande momento off-festival, puxando o tapete dos homens presentes e deixando todos de queixo caído com sua performance pra lá de moderninha. figuraça, a matogrossense! o lucke (sky)walker, australiano gracinha e sua produtora e coadjuvante da performance da cléo. lucke não se cansou de ouvir os meus conselhos: "don't do anything". encantou-se pela cléo...entrou em parafuso por conta da cléo. diego rivera, cineasta echo en mexico passando uns tempos em montreal com a namorada, nurya, ótimos! foram assistir "dreznica". e passaram a recomendar "dreznica". diego cultiva um bigode com as pontas voltadas pr` arriba, 100% mex. inti, outro mex figura que no dia da partida virou a noite na tequila e se pirulitou pro aeroporto completamente borracho!! mexicanos, italianos, brasileiros e luck, o australiano: formávamos a delegação da dança! também conheci a kadija de paula, brasileira que trabalha numa organização do governo de ontário que financia projetos artísticos. kadija foi testemunha do dia em que fiquei presa na minha própria bota e só fui libertada com a chegada de uma tropa de elite armada com um alicate! e com ela também tomei caldo de cana no bairro chinês. depois a bichinha passou mal! botou culpa no caldo de cana do china; eu passei por esta experiência antropológica sem nehum dano aparente. fiquei num hotelzinho maravilhoso, uma casa vitoriana cujo proprietário, beelll (bill, com sotaque inglês), tocava piano toda manhã. certa noite, feliz da vida pois sua irmã mais velha havia partido e ele, finalmente, pôde voltar a reunir os amigos do sexo masculino em casa, beell danou a tocar alegremente noite adentro. neste dia eu quis fechar a tampa do teclado na mão dele! lá também trabalha uma tibetana chamada paulne. obviamente, quer que o caldo de cana da china cause botulismo nos governantes mandarins. pais torturados, encarcerados e família exilada no canadá. tinha festa todo santo dia naquele festival, no total de 10 festas! vi documentários até dizer chega! e andei a pé pra caramba aproveitando o melhor de toronto: a tranqüilidade. sessenta por cento da população são imigrantes e, vez por outra, parece que estamos em alguma cidade do oriente, tão grande é o número de olhinhos puxados pelas ruas. e também tem muita gente com cara de brasileiro sem ser. curioso... cidade ótima, agradável, cheia de lojas lindas, o metrô é um convite a boêmia, fecha às 2 da manhã e nos fins de semana funciona 24 horas!! toronto passou no teste com louvor. espero, eu, repetir o teste do hotdocs. volto em breve.

explodiu, mesmo!

8
pois é, de volta ao rio de janeiro após 20 e tantos dias por aí, eis que entro no meu banheiro para um merecido banho quente e...pressão máxima no aquecedor, nada de água, labaredas nas alturas, pressão, pressão, chchchchchchhch.....,vapor, vapor, chchchchchchchch, só deu tempo de apagar a labareda e fugir dali, eram 3 e meia da manhã do dia 7, buummm!!!! por um triz o meu apartamento não foi pros ares. entre mortos e feridos: um arranhão no meu dedo mindinho, uma dor no braço (provavelmente bati em algum canto tentando fugir da explosão iminente), potes e potes dos meus queridos eau thermal avène espalhados pelo chão, um cano de cobre espatifado, água jorrando caudalosamente, s.o.s ceg, s.o.s bombeiros + 2 dias sem água em casa. bem-vinda ao lar!!!!!
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[explicação técnica para o efeito panela de pressão em meu wc:] válvula de vapor entope, cedendo calor para a panela, elevando sua temperatura e, consequentemente, sua pressão. o vapor preso não pode aliviar a pressão de dentro da panela. quando a pressão ultrapassa o suportável pela panela, ela se deformará e bum...explodirá!!!
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